16 de abr. de 2013

Ficamos pra trás




Não vou falar da Mallu retardada de anos atrás, não vou falar sobre seu relacionamento com Marcelo Camelo (até hoje incompreendido pela minha pessoa, diga-se de passagem) e não vou falar sobre o seu estilo. Na verdade eu acho que nem vou falar muito da Mallu. Vou falar de mim e de todo o resto da humanidade que se surpreendeu imensamente quando a garotinha pseudo-indie que cantava Tchubaruba apareceu assim em janeiro de 2011:

seu recalque bate no meu tchubaruba e volta

Lógico que eu também fiquei boquiaberta e fiz disso o meu assunto da semana na época, era difícil digerir a transformação RADICAL que aconteceu com ela. Nem eu indo no programa Um Dia de Princesa com o Netinho umas 947 vezes ficaria assim. O que Mallu e Camelo aprontaram nesse relacionamento eu não sei, só sei que ela cresceu, ficou linda, musicalidade incrível e todos nós mortais fomos deixados pra trás com essa história.
Veja bem: eu tinha uns 18 anos quando essa menina esquisita que andava com um sapato de cada cor estourou no Myspace (desenterrei agora né) e pode ter certeza que eu era tão esquisita quanto. E meus amigos também eram. E os amigos dos amigos deles também eram. Normal.
Todos nós temos um passado obscuro (emocore, no meu caso) e olha só onde estamos. Conheço muitos que estão na mesma e também conheço tantos outros que vão dizer que evoluíram, cresceram, que não são mais a mesma pessoa, que mudaram totalmente. Ok. Eu também não sou a mesma pessoa de quando eu tinha 18 anos (tenho 22 pra quem não sabe), todos nós mudamos, mas não creio que foi tão grande essa evolução. Acho que é assim porque a gente se apega a tanta coisa na vida, padrões e doutrinas que carregamos conosco a vida inteira, que fica difícil uma mudança 100%. Acontece algo aqui, trocamos algo ali, e assim vamos juntando as migalhas.
Na minha humilde opinião, ninguém até agora na música brasileira mudou tanto e em tantos aspectos como a Mallu Magalhães. De longe dá pra perceber que ela se desfez de muita coisa pra viver uma nova versão de si mesma. É certo que tenha uma enorme influência do namorado e da gravadora por trás disso, mas ela teve coragem o suficiente pra fazer acontecer. E então, depois de algum tempo ela voltou assim. Linda, doce e inspiradora.







E pra encerrar, Mallu e Dado Villa-Lobos numa parceria que eu adorei.




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4 comentários:

  1. Não gosto das músicas delas e sempre achava ela extremamente babaca, quando a assisti no programa Altas Horas eu queria vomitar na cara. Hoje, morro de inveja desse corpo hahaha Mas enfim, ela se tornou vaidosa e mudou totalmente o estilo mongol dela. Só que vi ela falando numa entrevista que ela passou por um momento muito difícil, (razão da perda de peso), mas que era algo muito pessoal e ela não queria falar. Mas que estava melhorando... Enfim, queria ter mudado radicalmente de um lado positivo também, mas já que não sou Mallu, vou mudando aos pouquinhos :) hehe beijo Van.

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  2. Cara, confesso que essa menina me deixou boquiaberta com toda essa mudança. Mas agora eu sinto orgulho de ter uma menininha assim em nossa sociedade brasileira. haha

    obs: alias, eu também era um tanto estranha naquela época em que ela apareceu!( HAUHSAUHSAU)
    Adorei o post :*

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  3. Sou suspeita pra falar, sempre adorei a Mallu, desde Shine Yellow e aparições no Jô. Ela era bem lokinha de aparecer com pinta azul no olho e eu tbm era lokinha, mas n assumia. ueheueuehue

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  4. Post genial! Sempre me questionei isso também! Mas confesso adorar ela musicalmente e até já estar meio encantadinha pelo casal Camelo hehehe Beijos

    http://fashionei.wordpress.com/

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